sábado, 5 de dezembro de 2009

As desfelicidades de um bom fim de semana.

É inacreditável como as pessoas conseguem perder tempo, ainda enchendo o saco de outras que não tem nada a ver com o assunto em questão. Geralmente eu tento não reclamar muito sobre a crença das pessoas, é um assunto complicado. Mas por favor, acordar as oito da manhã de um sabado chuvoso, com fogos de artifício e gente gritando no microfone "viva Dom Bosco", é no mínimo muito incomodo. E detalhe, não é necessário gritar no microfone, ele serve exatamente para você não precisar gritar...

Poxa vida, as pessoas podem rezar para a urna com os ossos da mão direita de quem elas quiserem. Só que me deixar em situação tão incomoda não deve ajudar ninguém a ser abençoado... Na verdade acho que incomodar tanto alguém como fizeram comigo hoje, deve atrapalhar as boas almas que seguem a urna mágica dos ossos da mão de Dom Bosco (momento Indiana Jones) a conseguir o perdão divino, ou seja lá o que elas procurem.

Mas será que os fogos de artifício eram mesmo necessários? Não é a festa de todos, muito menos as oito da manhã, e muito menos num sabado, e a situação só piora para o lado deles quando lembro da chuvinha que caia, e me embalava ainda mais... Sem contar que algumas horas depois estaria fazendo uma prova maçante, que me resultou uma dor nas costas inacreditavelmente chata, e que pensando melhor pode ser castigo de tanto reclamar da passeata pelos ossos da mão direita do camarada Bosco.

Aproveito o momento para falar da desfelicidade que foi a faxineira arrancar o meu milho da minha garrafa de coca .

É o meu milho! O que uma Jurema pensa quando vê uma garrafa cheia de terra com um pé de milho numa mesinha na sacada? "Ó! Um matinho na garrafa..." Tudo certo até ai, ela não precisa saber que é um milho, mais depois de arrancar fica muito melhor logicamente... Ai se ganha uma garrafa com terra numa mesinha na sacada. ERA TUDO QUE EU QUERIA! A desinteligência das pessoas tem me assustado brutalmente... Após um resgate e uma operação de risco, consegui replantar o coitado na garrafa, lógico com um certo número de sequelas...

Resumindo, não é certo encher o saco de quem não merece, muito menos arracar o milho lindo, devo dizer, dessa pessoa do seu vazo de garrafa de coca - cola.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

As memórias?

Ultimamente tenho andado pensativo em excesso, as vezes pensando sobre o momento em que estou, as vezes pensando em um momento que estarei, um momento que poderia estar e varias vezes momentos em que já estive. Esses são os piores. Não que eu não goste de lembrar da minha vida, eu só tenho lembrado no sentido errado. E geralmente se fico desapontado com a lembrança que cheguei a culpa do desapontamento nem minha é. É isso que me deixa extremamente irritado normalmente, estar desapontado e não ser minha culpa. Na minha concepção eu posso me fazer mal, e apenas eu tenho esse direito... Não acho certo que lembranças tragam sentimentos ruins.

Estou precisando de lembranças novas...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O rinoceronte voador.

Acordei as seis e quarenta e dois, atrasado. Joguei minha coberta pra cima só percebi o tamanho da dor que sentia na boca do estômago quando cheguei ao banheiro. Passei o tempo das duas primeiras aulas de hoje tomando chá e esquentando a barriga no sofá. Enquanto isso tudo acontecia meus irmãos mais novos acordavam e se preparavam para seu dia, de um modo bem mais calmo e saudável que o meu. Enquanto estava tomando chá na sala, chegaram os dois, com pães recheados com geléia e um copo de nescau. Quando ligaram a tv e colocaram no desenho que eles assistem todo dia de manhã, ai sim tive vontade de escrever aqui hoje.

O desenho chama-se ni hao e o nome da sua personagem principal (não consigo lembrar o nome), uma chinesa que quando quer brincar com seus amigos sempre dá a brilhante ideia: Por que não falamos isso tudo em chinês então?! Resultado, sai de casa cantando a música do trenzinho em chinês.

É incrível como eles fazem pra fazer uma criança de oito anos absorver como se diz laranja e azul em chinês, ainda mais incrível é como da certo com eles e comigo não.

Mas ainda não foi isso que me chamou mais atenção. Nunca usei ácido nem outros tipos de drogas, mas já li e ouvi o bastante sobre essas viagens pra dizer com firmeza que o desenho deve ter sido criado de uma dessas viagens alucinantes. Ou será que eu deveria achar normal um dos amigos da personagem principal ser um rinoceronte rosa com um balão amarrado no chifre, que faz ele sair voando por aí? Ou quem sabe o trenzinho que eles usavam pra passear, seria normal que um monte de joaninhas entrasse embaixo dele e o levasse voando primeiro à um campo florido e depois à uma ilha com patos dançando ula ula? Além disso ainda tinha Howard a coruja, e que nome é esse pra uma coruja muda? Por favor esses criadores de desenhos estão fazendo muito uso de alucinógenos!

Não sei se para meus irmãos isso tudo é normal, sei que se for eles jamais precisarão usar drogas.

Até agora não me conformo com o rinoceronte voador...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

As mudanças.

No começo da semana apareceu um furo no plástico que cobre a minha famosa planta na garrafa, no primeiro momento a decisão foi trocar o plástico e colocar um pouco mais de água, mas então pensei bem, a que ponto minha planta pode ser deixada livre e conseguindo sobreviver? Imagino que simplismente deixa-lá sem me preocupar não seria bom para ela, mais controla-lá demais também não me traz um conforto. Resolvi deixar o furo e ver o que se sucederia então. Para minha surpresa o que parece ser um milho (sim um milho dentro de uma garrafa de coca) cresceu numa velocidade estonteante (para plantas) e saiu pelo furo! E eu achando que isso jamais aconteceria!

Foi incrível, em duas semanas as coisas mais inaconteciveis aconteceram... Amigos que nunca correram atrás de mulheres agora correm, o casal perpetuo é na verdade quase perpetuo, eu tenho um milho numa garrafa de coca com terra crescendo loucamente, pessoas que eram insuportáveis agora são bem suportáveis, ou não. O fato é que as coisas estão mudando consideravelmente.

Esse tipo de mudança deve ser iminente, digo, uma hora ou outra as coisas mudam. Mas que todas essas coisas escolheram a mesma hora no nosso circulo social, isso é outro fato estranho. Esses fatos que tornam a vida um pouco mais divertida e inesperada, principalmente inesperada. Não que toda essa mudança seja ruim, na verdade é ótima! Tudo igual por muito tempo vai desgastando aos poucos, principalmente para jovens que não são completamente independentes, como nós na nossa boa turma.

Eu não estou preocupado com essas mudanças, muito menos estou desgostoso com elas, mudar está sendo ótimo, e até bem divertido. Acho que esse é apenas o começo, o fim desse ano resultará em mudanças maiores tenho certeza. Mas simplismente não quero tentar adivinhar como tudo será depois, tudo inesperadamente, tem sido uma diversão só!

sábado, 31 de outubro de 2009

A planta e a garrafa.

Minha plantinha cresce cada vez mais, é lindo. Além de ser muito lindo chega a ser meio inacreditável, quer dizer, como podem uma semente e uma garrafa combinarem tão bem, a ponto de todos terem a mesma opinião sobre eles. Opinião que pra mim não poderia estar mais certa: Ficam perfeitos juntos.

Coisas que são tão harmoniosas como essa deveriam ficar juntos pelo tempo que quisessem, é o exemplo perfeito de harmonia, uma garrafa com pedras carvão e terra, mais uma plantinha carente. O resultado certamente será essa perfeição. E a planta humilde, sem flores nem folhas demais, pequenina ainda, cabe na garrafa tão direito que eu me espanto pensando que outras plantas não caberiam tão bem ali, e nem a planta caberia tão bem em outra garrafa com minerais.

As vezes olho pela janela e vejo o casal lindo tomando sol juntos na sacada, foram mesmo feitos um para o outro. Ainda olhando para eles penso até onde eles iriam juntos, será que um dia os minerais dentro dessa garrafa vão acabar? E dai se acabarem, como continuar? Por mim vou levar essa garrafa meio feia e mal acaba por muito tempo. E pra onde vou leva-lá? Abro um sorriso incondicionalmente quando penso nisso, pois é ai que começo a pensar pra onde eu mesmo irei, e indo levarei a garrafa e a planta.

Mais e o limite? Será que uma hora terei que simplismente deixar a garrafa pra me ver livre de um obsessão por garrafa e planta? Acho que não, uma garrafa e uma planta poderiam criar uma obsessão tão intensa assim? Pensando melhor, acho que sim. Então uma hora teria que impor um limite a mim mesmo, em relação a garrafa? Não me agrada pensar nisso, quer dizer, é uma coisa que deveria ser banal, e então eu não posso mais te-lá quando quiser? Não acho isso certo, fui eu que comecei com essa garrafa, eu devo então continuar com ela por tempo indeterminado oras!

Pensando dessa maneira, eu acho que acabo deixando o tempo que deveria gastar com a garrafa bem pior do que seria sem pensar nessa parte do futuro. E essas energias negativas que eu estaria sentindo sobre a garrafa e a planta somente iriam acabar com elas também. Então o melhor seria apenas continuar aproveitando a vida da minha planta enquanto ela ainda está ai, para não estragar o momento...

E é assim que se chega a conclusão que criar plantas em garrafas não é tão simples assim.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O cara tem sorte mesmo.

Como já falei do Michael Jackson vou continuar.

O filme dele arrecado 20 milhões de dólares.... O Paul Anka deve estar na lista dos caras mais felizes do mundo que não fizeram nada mesmo pra isso. A única coisa que ele fez mesmo, além de ajudar a gravar a música, foi pedir os direitos autorais. Isso eu faço na escola quando copiam minhas coisas.

Esse cara tem mesmo muita sorte...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ai caramba.

Eu não iria escrever hoje se não tivesse acabado de ver uma coisa no jornal. O foo fighters vai transmitir um show ao vivo e gratuito pelo facebook. Ou seja, a merda que eu desejei com todo o meu coração que não acontecesse, está enfim acontecendo.

Nesses momentos a vontade que tenho dos anos 70 serem infinitos aumenta.