segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Sentido e máquinas.

Acho que nasci pra maquinas de escrever.
Canetas me agradam, mas com calma, meu pensamento na hora de escrever geralmente não é calmo. Não sei se na hora de não escrever ele é, mas quando estou escrevendo, com certeza ele não é.
Computadores me servem, mas eu bato com muita força nas teclas, não sei se isso faz bem pros coitados.

Penso nos ruídos.

O jeito que eu falo, eu escrevo parecido com ele. Enquanto escrevo sobre isso, falo sobre isso, é estranho e engraçado.

Nesse ano terminei 3 livros, em 15 dias. Todos os livros que leio, claro, influenciam o que eu estou escrevendo agora. No entanto, dos 3, 2 foram escritos em máquinas de escrever e um eu não sei. Acho que a maneira como as pessoas falavam em máquinas de escrever é diferente do resto. Acho que dá até pra identificar. Mas quem se importa com isso não é verdade?

- Guarde os papéis e canetas pra caligrafar menininho. Você sabe que precisa treinar.

E nenhum sentido existiu naquele dia.


Nenhum comentário:

Postar um comentário