Haha, inacreditável.

Haha. ok ok... 


Vamos ver. 


Foram 3 anos, eu sempre lembrava que tinha tido um blog, nem faz tanto tempo assim, minha memória é que é tosca. Já moro fora da casa dos meus pais há um ano e meio, faço faculdade, estágio e uns perdidos. 
Namoro uma moça bonita e escrevo da mesma maneira que escrevia antes. Talvez por falta de prática, talvez por falta de leituras mais complexas. 
Eu reclamo menos e sou menos tranquilo e mais sozinho. 

Aqui em Campinas tive e destive alguns amigos. Depois de feitas amizades que considerei um tanto acolhedoras, foram desfeitas, juntamente com minha confiança. Mas, isso pode ser dito depois, esse blog está sendo oficialmente revitalizado e portanto, escreverei meus textinhos alegres aqui uma vez mais! 

Como eu vim parar aqui de novo? Na posição de escritor de textos filosóficos que não precisam ou merecem a menor dose de veracidade pesquisa ou qualquer coisa além das minhas pensações. (sem doses extras de gramáticas também... muahahaha). Tudo começa por causa do ebay. EBAY! É a palavra da semana. Tenho passado mais tempo com ele do que com seres humanos que falam e gesticulam desesperadamente. Leilões online são lindamente v i c i a n t e s (agora eu uso kerning diferenciado) e eu não consigo largar deles. Esperando a chegada dos momentos finais de três belas peças que eu estava cobiçando já a uns dois dias, resolvi ler o blog de uma mocinha amiga e lembrei rapidamente do blog que deu origem ao nome que eu uso até hoje em várias circunstâncias. Augusto.

Resolvi procura-lo novamente... Após algumas horas de fuçamento desenfreado em twitters velhos e pesquisas randômicas no google ouvindo o melhor do triste blues de 1930, encontrei o blog. Li-o inteiro rindo a cada lembrança e cada reclamada, hahaha eu reclamava demais. E até pensava demais. Tive uma vontade subita de escrever, mas não em qualquer lugar, escrever aqui. Mais algumas horas testando senhas, recuperando emails perdidos. E tadaaaan! hahaha Encontrei! (lógico que eu parei no meio para efetuar minhas compras nos leilões já ganhos). E agora lembro de quando eu vivia ligando pra coisas que hoje nem me passam pela cabeça e como era fácil me preocupar com garotas e minha liberdade ao invés de contas, trabalho e faculdade. Como eu ligava para o que as pessoas quando me viam e liam o que eu escrevia em twitters e outras merdas. Agora que me vejo, sinto que poucos anos são o suficiente para desfazer pensamentos esquisitos e erroneos, transformando o adolescente rebelde e exibido em um outro tipo de adolescente. Um que se preocupa não com causas socias, mas com causas próprias, com a própria dor de cabeça e com o próprio futuro que parecia tão incrivelmente longínquo quando escrevia em blogs perguntando do próprio futuro para quem sabe lá fosse ler essas melecas. Agora os medos são muito mais perigosos e te dão muito menos tempo para pensar sobre eles e qualquer coisa que queira. 

 Tenho saudades, no entanto, da época que eu podia me divertir ouvindo lp`s de bandas dos anos 70 por horas sem me preocupar com estar desperto no dia seguinte, para que as tarefas diarias do emprego, da casa e da faculdade não fossem ainda mais complicadas do que já são. Tenho saudades de muita coisa, mas minhas saudades são diferentes, eu gosto de te-las, para nunca poder acreditar, uma vez se quer na vida, que já fui uma pessoa triste por motivos realmente importantes. 

Logo, quem sabe aparecem umas fotos e algumas coisas malucas por aqui. haha. 

Até! :)